Não é novidade para ninguém que fumar ou qualquer outra forma de consumo do tabaco faz muito mal à saúde. Mas como fumar pode especificamente se relacionar a autoimunidade e doenças reumatológicas? Já sabemos que fumar:
Aumenta atividade inflamatória, alterações radiográficas e severidade dos sintomas no lúpus, artrite reumatoide (AR) e espondilite anquilosante.
É fator de risco independente para desencadear o início da AR, especialmente a AR soro positiva, pois está relacionado a citrulinização de proteínas e formação de anticorpos contra elas, o já bem famoso anti-CCP.
Além de se relacionar com o risco de desenvolvimento de lúpus com o anticorpo anti-DNA positivo (aquele relacionado ao tão temido acometimento renal).
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E quanto a um estudo recente que “compilou” evidências de efeitos anti-inflamatórios da nicotina em algumas doenças autoimunes? Utilizando modelos animais foi verificado que a nicotina além de ativar inúmeras citocinas inflamatórias e induzir autoimunidade poderia na “contra-mão” ter um efeito protetor anti-inflamatório por ativação de vias colinérgicas. Mas esse possível efeito NÃO pode ser extrapolado para a vida real!
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Como são importantes os estudos para que se descubra mais sobre doenças e novos tratamentos. Mas, por enquanto, (e na minha humilde opinião por muito tempo...) fumar qualquer coisa definitivamente nunca será uma boa ideia! Lembrando que a nicotina causa forte dependência química. E junto com as mais de 4.720 substâncias tóxicas presentes no cigarro está relacionada a 25% das mortes por doença coronariana e doenças vasculares, 45% das mortes por infarto em menores de 65 anos, 85% das mortes por bronquite crônica e enfisema pulmonar, 90% dos casos de câncer no pulmão e por aí vai...
