PCDT ESPONDILITE ANQUILOSANTE

Recentemente tivemos uma atualização do Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica (PCDT) da Espondilite Anquilosante (EA). São os PCDTs que estabelecem os critérios para o diagnóstico de uma doença e o tratamento preconizado a serem seguidos no âmbito do SUS. Essa atualização ocorreu devido à aprovação da incorporação no SUS do certolizumabe pegol e secuquinumabe.
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 Certolizumabe: biológico anti-TNF, para o tratamento da espondiloartrite AXIAL. 
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 Secuquinumabe: biológico anti-interleucina-17A, para pacientes com doença ativa (tanto axial quanto periférica) e com falha ao tratamento inicial com o uso de antiinflamatórios e/ou medicamentos modificadores de doença (sulfassalazina e metotrexato) e/ou anti-TNF (Adalimumabe, Etanercept, Infliximabe, Golimumabe e Certolizumabe). ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
Lembrando que o tratamento de EA deve ser instituído conforme a manifestação musculoesquelética predominante: lombalgia inflamatória/entesite ou artrite periférica. Segue-se então uma “escadinha” e vamos instituindo as medicações e aguardando sua resposta conforme orientado pela literatura. 
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Outro ponto importante foi “incorporação” do termo espondiloartrite axial não radiográfica para designar aqueles estágios iniciais aonde existem sintomas clínicos da doença, porém sem alterações nas radiografias (RX). Em tais pacientes, sinais inflamatórios articulares, como sacroileíte, podem ser detectáveis em exame de ressonância magnética (RM). Discute-se esse tipo de paciente já a bastante tempo e seu “reconhecimento” precoce e garantia de instituição do tratamento pelo SUS aqui no Brasil serão de extrema importância!